sábado, 30 de setembro de 2017


ANIVERSÁRIO DO CBMSE - 1º DE OUTUBRO DE 1920
Parabéns "Heróis do Fogo"
HISTÓRICO DA CORPORAÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe foi criado em 1° de outubro de 1920, sob o nome seção de “Sapadores-Bombeiros”, anexa à Polícia Militar do Estado através decreto 791 do então presidente da província, doutor J.J. Pereira Lobo.

Antes de ter sua criação oficializada, o então presidente da província encaminhou à Assembléia Legislativa em 07 de setembro de 1920 uma mensagem reconhecendo a necessidade e a importância da criação de uma seção de bombeiros em Sergipe.
Os registros históricos relatam que naquele período, um incêndio de grandes proporções ocorreu no centro da capital, destruindo completamente a loja “Casa Celeste”, cujas chamas foram debeladas por policiais militares, tripulantes do Vapor Taquari e diversos populares que impediram a propagação do fogo aos estabelecimentos vizinhos. A partir desse sinistro, enfatizou-se a necessidade de criação da instituição, surgindo inicialmente com a denominação de Seção de “Sapadores-Bombeiros” – o embrião do atual, Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe.

O decreto nº 26 de 05 de fevereiro de 1931, do interventor federal no Estado, Augusto Maynard Gomes, extinguiu a Seção de Sapadores-Bombeiros do Batalhão Policial para reativá-lo logo depois. Aos 25 dias do mês de maio de 1931, através de decreto é comissionado pelo interventor federal, o 2° Sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal Amintas Barreto Alves, no posto de primeiro-tenente da Corporação para comandar a 2ª companhia do Batalhão Policial, com o efetivo de 63 homens, enquanto definia-se a organização da Seção de Bombeiros. Neste mesmo ano, a Seção é reativada e recebe seu primeiro veículo para combate a incêndios: um carro bomba a vapor, além de uma escada Magyrus, ambos de tração animal.


CRONOGRAMA HISTÓRICO

No período de 1920 a 1935, a Seção de Bombeiros era incorporada à Força Pública do Estado, constituída pala polícia militar. De 1936 a 1984 (outubro/1984) esteve sob a administração do governo municipal (em 02 de dezembro de 1935, é sancionada a Lei n° 10, da mesma data, constando no Artigo 2°, que a Seção de Bombeiros passará para o município de Aracaju, respeitados os direitos adquiridos do respectivo pessoal. O Artigo 3° determinava que o Governo do Estado entraria em entendimento com o prefeito da Capital, para a aquisição por parte deste, do material da Seção de Bombeiros. Esta Lei foi assinada pelo Governador do Estado de Sergipe, Eronides Ferreira de Carvalho  e em 1936, o Ato n° 87, de 29 de novembro daquele ano, assinado pelo Prefeito de Aracaju, Godofredo Diniz, cria a COMPANHIA DE BOMBEIROS  com efetivo  fixado em 63 homens), sendo que em novembro de 1955, na administração do então prefeito José Conrado de Araújo, através Lei n° 58, de 07 de outubro de 1955, que é a Lei Orgânica Supletiva e Reguladora e a Lei n° 73, de 21 de novembro do mesmo ano, na qual a companhia é transformada em Corpo de Bombeiros Municipal de Aracaju com comando escolhido e nomeado pelo prefeito, com sede  no atual QCG/CBMSE da rua siriri.

Em 1973, o Decreto n° 2005, de 15 de fevereiro daquele ano, cria uma comissão de estudos de viabilidade para a integração do Corpo de Bombeiros Municipais à Policia Militar do Estado.

Em 1984, através decreto lei de absorção dos recursos humanos e materiais, o governador da época Dr. João Alves Filho, determinou que o Corpo de Bombeiros, até então municipal, fosse incorporado a Policia Militar do Estado, sob a denominação de Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de Sergipe e com estrutura de Batalhão.

Em 23 de dezembro de 1999, por força de Lei nº 4.194 de 23 de dezembro de 1999 no governo de Albano Franco, a corporação adquiriu autonomia administrativa, desvinculando-se da Polícia Militar, tornando-se dessa forma, diretamente subordinada a  Secretaria de Segurança Pública. Foi ainda, nesse ano que o Corpo Feminino foi incorporado na instituição. 

A Lei nº 5.653, de 16/05/2005, passa a prever que o efetivo do CBMSE seja fixado em 1.193 Bombeiros Militares. Porém, em 2005, sob o comando do Cel QOBM Reginaldo Santos Moura, o efetivo existente era de 600 militares.
REGISTROS RELEVANTES EM ORDEM CRONOLÓGICA:
Lei N° 791- de 01 de outubro de 1920 (LEI DE CRIAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS)
Fixa a Força Pública do Estado para o ano de 1921 e dá outras providências
O Presidente do Estado de Sergipe:
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
 
Art. 1°- A Policia Militar do Estado, auxiliar do Exército de 1ª Linha, compor-se-á, para o ano de 1921, de 21 oficiais e 506 praças de pret, armadas á infantaria, podendo o Governo reduziu-a ou argumentá-la, quando julgar conveniente ao serviço público, abrindo para isso, se preciso for, os créditos necessários.

Art. 4°- Aos oficiais em diligências no interior do Estado será abonada uma ajuda de custo correspondente aos kilometros viajados, no percurso entre ida e volta, á razão de $500 por kilômetro para os capitães, de $450 para os primeiros tenentes e de $400 para os segundos ditos, sem direito a qualquer outra vantagem.

Art.9°- É o Presidente do Estado autorizado a criar, nesta capital, de acordo com os recursos orçamentários, uma Seção de Bombeiros, instalando-a convenientemente.

Art. 11°- Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado de Sergipe, Aracaju, 1 de Outubro de 1920, 32° da República.







FONTE:
Fontes de pesquisa: Revistas do CBMSE edições 1995, 2002, 2004 e 2005, além de entrevistas com bombeiros militares que explanaram conhecimento do fato e notório saber.

domingo, 10 de setembro de 2017

CURSO DE SARGENTOS BOMBEIRO (CFS)
Assessoria Jurídica da ASBOM-SE garante suporte jurídico para Bombeiros Militares que desejavam ingressar no Curso de Sargentos
ASBOM-SE busca fortalecer Assessoria Jurídica como pilar de garantia dos direitos dos Bombeiros Militares
 
 
"Fortalecer Assessoria Jurídica como pilar de garantia dos direitos dos Bombeiros Militares"





Bombeiros, a sua participação fortalece a nossa luta!

 

Fonte: ASBOM-SE

ASBOM-SE: das 07:30h as 12:30h - Sede administrativa - Rua Itaporanga 351 sala "F" Centro - Aracaju/SE, esquina com Rua Siriri, a 100m do quartel do Corpo de Bombeiros, em frente a panificação Pão e Manteiga. Telefone 3211-2384

asbom.sergipe@gmail.com  /  asbom-se.blogspot.com / http://asbom6.webnode.com/

https://www.facebook.com/Associação-Sergipana-de-Bombeiros-Militares-516664768676355




sexta-feira, 8 de setembro de 2017

ASSESSORIA JURÍDICA PARA BOMBEIROS


ASBOM-SE busca fortalecer Assessoria Jurídica como pilar de garantia dos direitos dos Bombeiros Militares


"Fortalecer Assessoria Jurídica como pilar de garantia dos direitos dos Bombeiros Militares"


A ASBOM-SE oferta aos bombeiros associados ativos, pensionistas e aposentados bem como a seus familiares uma assessoria jurídica mais fortalecida como pilar de garantia dos direitos, seja individual ou coletivo para que os direitos de todos sejam mantidos e preservados.

A ASBOM ganha mais respaldo judicial com o reforço de sua assessoria jurídica e o maior beneficiado acaba sendo o associado.
Os serviços que abrangem esta Assessoria são:
• Atendimento à Associados – Presencial ou por telefone 
• Suporte Jurídico geral para dúvidas pertinentes a Legislação Trabalhista, Civil e Tributária
 • Causas: Criminais, Cíveis, Militares, Eleitorais, Previdenciária, Tributária, Trabalhista e Concursos Públicos 
• Analise e Elaboração de Contratos de Prestação de Serviços 
• Aditamentos de Contratos 
• Rescisões Contratuais 
• Ajuizamento e Defesas de Processos Judiciais
• Recursos diversos em processos judiciais 
• Elaboração de Notificações extra judiciais relativo às autuações de associados

Bombeiros, a sua participação fortalece a nossa luta!

Fonte: ASBOM-SE
ASBOM-SE: das 07:30h as 12:30h - Sede administrativa - Rua Itaporanga 351 sala "F" Centro - Aracaju/SE, esquina com Rua Siriri, a 100m do quartel do Corpo de Bombeiros, em frente a panificação Pão e Manteiga. Telefone 3211-2384
asbom.sergipe@gmail.com  /  asbom-se.blogspot.com / http://asbom6.webnode.com/
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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

 Cel. QOBM - Carlos Magno de Oliveira
"O menino peralta que virou coronel e comandante"



Coronel OOBM - Carlos Magno de Oliveira

A matéria abaixo é uma homenagem da ASBOM-SE ao Cel. Carlos Magno de Oliveira e foi publicada no ano de 2004 quando ele ainda estava no comando da Corporação

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20/12/2004 23:34
Osmário Santos
Carlos Magno de Oliveira
"O menino peralta que virou coronel e comandante

Falar do hoje coronel Carlos Magno de Oliveira, comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, é destacar uma trajetória de sucesso na vida militar que tem no seu pai, o também coronel Carlos Valdir de Oliveira, um grande exemplo e um incentivador de todas as horas.
Afinal de contas, o menino peralta que foi criado no bairro Industrial, em Aracaju, conta hoje com 40 anos de idade e já atingiu o mais alto cargo na hierarquia de sua corporação, sem contudo precisar passar por cima de ninguém e muito menos precisar de apadrinhamentos.

Todos os postos conquistados por ele ao longo de sua brilhante carreira militar, que teve passagens pelo NPOER do 28º Batalhão de Caçadores, passando pela Academia de Bombeiro Militar de Brasília, foram sempre pautados pela observância aos princípios da ordem e do respeito à hierarquia.
Mas antes de destacar o seu vasto currículo profissional e de militar vamos falar um pouco sobre o cidadão Carlos Magno de Oliveira, que tem na mãe Maria Alda de Oliveira um belo exemplo de mulher. Enfermeira por profissão, ela teve três filhos e dividia o tempo com os afazeres domésticos e a função de amenizar o sofrimento de outras pessoas.

O pai, coronel Valdir, foi comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe simplesmente por 16 anos, desde que o CB era apenas uma unidade do município de Aracaju, e marcou sua vida para sempre. O que ficou claro para o menino Carlos Magno foram os ensinamentos da mãe e do pai quanto à valorização pela vida.
Isso, com certeza, influenciou sobremaneira na decisão pela carreira militar, especialmente no Corpo de Bombeiros, cujo lema é “Vidas alheias, riquezas a salvar”. Mais que isso, a determinação em poder socorrer os necessitados em muito contribuiu para a definição da carreira de bombeiro militar.

Sobre a infância vivida durante algum tempo no velho e tradicional bairro Industrial, em nossa capital, guarda boas recordações, especialmente dos amigos da rua Altamira, a exemplo de Elvano, um dos mais próximos. Além disso, ainda estão em sua mente as férias passadas em Malhador, na casa de farinha de seu avô, junto com seus primos Toinho e Gutembergue, este último sargento do CB.
Em termos de estudos, pode-se dizer que ele foi um exemplo, haja visto que na idade em que está já tem os títulos de engenheiro de Segurança com pós-graduação na Academia Militar do Distrito Federal; bacharel em Direito pela Unit e pós-graduado e MBA em Gestão Estratégica de Empresas Públicas pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Mas tudo começou no Colégio Ação Social Sagrada Família, localizado no Jardim Miramar, ao lado do Dnocs. Depois veio o Colégio Tiradentes, onde o pai, coronel Valdir, foi seu professor até a 1º ano do 2º grau. Teve ainda seis meses no tradicional Atheneu Sergipense e o restante dos estudos antes de ir para a faculdade no Colégio Visão.
Guarda uma grata e carinhosa recordação do professor Uchoa, de dona Amélia, Nena, Ibelza, Zindinalva e tantos outros que contribuíram para a sua formação. Fato curioso em relação a sua fase de estudante, já na Unit, foi ter a sua hoje esposa, Maria de Fátima Alcântara de Oliveira, como professora.

No exercício da carreira militar, passou por várias funções importantes, como a de comandante da Guarda do Palácio do governo do Estado, ajudante de ordem do governador João Alves Filho, no seu segundo governo, e também passou um ano na mesma função servindo ao governo Albano Franco.
Eleito presidente da Assembléia Legislativa de Sergipe, o hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Reinaldo Moura, convida Carlos Magno para ser o responsável pela segurança da Casa Legislativa. Quando Reinaldo Moura termina seu mandato de presidente, Magno sai para concluir o curso superior de comando.

Esse curso, saliente-se, é fundamental e obrigatório para quem pretende exercer a função de comando, tendo ele concluído com brilhantismo no Rio de Janeiro, para em seguida assumir, desde agosto de 2001, o comando geral do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe até a presente data.
Ao longo de sua carreira recebeu inúmeras condecorações, a exemplo das Medalhas do Mérito Bombeiro Militar de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Rio de Janeiro, além da Medalha Passador de Prata, pelos seus 20 anos de serviços ao CBM de Sergipe.

Também fez estágios no exterior, todos nos Estados Unidos, ou seja, no Los Angeles Fire Departament (LAFD); no San Francisco Fire Equipaments (SFFD), no Texas; e ainda no National Fire Protection Associaton (NFPA), em Nova Iorque.
Além disso, na época do NPOR (Exército brasileiro), foi presidente do Grêmio Correia Lima e membro da Comissão de Festas e na Academia de Bombeiro Militar do Distrito Federal foi presidente do Diretório Acadêmico e Cultural Dez de Novembro.

Atualmente, o coronel Carlos Magno é presidente da Regional Nordeste da Liga Nacional de Bombeiros e conselheiro mais antigo em comando do Conselho Nacional de Comandantes Gerais de Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares existentes no país.
Ufa, isso tudo com apenas 40 anos, que ele considera bem vividos, em todos os aspectos. A mulher, Fátima, que está casada com ele desde 11 de abril de 1991, que o diga. Brincadeiras à parte, os dois vivem hoje em clima de harmonia ao lado dos familiares e há algum tempo juntamente com o seu saudoso sogro Abelardo Pedro D’Alcântara e de sua sogra Maria Simplício D’Alcântara.
Os dois, juntamente com seus pais Valdir e dona Alda, além da mulher Fátima, ele considera as pessoas mais importantes em sua vida. Claro que num nível menor, mas nem por isso menos importante, estão os seus irmãos, os seus cunhados e alguns dos seus amigos que ele preserva com carinho.
Com certeza, o nome Carlos Magno de Oliveira, assim como o do coronel Carlos Valdir de Oliveira, vai ficar marcado para sempre na história do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe pela dedicação, pela lealdade aos seus comandados e especialmente pela maneira simples e amiga de tratar a todos. Um exemplo de vida gerado a partir de outro exemplo".


FONTE:
FOTO:
ASBOM-SE