Acadepol
realiza 3º ciclo de projeto sobre
investigação policial
14/08/17 -
8:23:04
A Academia
de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol) realizou nesta sexta-feira, 11, as
atividades do 3º ciclo do projeto Investigação Policial: estudos de caso,
trazendo para o debate crimes cibernéticos e contra a administração pública. A
capacitação propõe a análise de casos verídicos, investigados pela Polícia
Civil sergipana, destacando métodos e técnicas utilizados que permitiram a
elucidação de crimes de grande repercussão social.
Na
oportunidade, as instruções foram ministradas pela delegada Danielle Garcia,
diretora do Departamento de Crimes contra Ordem Tributária e Administração
Pública (Deotap), e pela delegada Rosana Freitas, coordenadora da Delegacia de
Defraudações e Crimes Cibernéticos.
“Esse é o
nosso terceiro ciclo, estamos consolidando a idéia de sempre estar trazendo
para a Acadepol e disponibilizando para os policiais civis e colegas de outras
instituições o debate sobre investigação policial, que é muito importante.
Pretendemos sempre trazer o debate sobre casos concretos, pois há situações em
que o policial trabalha em municípios onde ele não se depara com investigações
mais complexas. Com esse ciclo, o policial tem a oportunidade de reproduzir o
conhecimento nas investigações que vai enfrentar ao longo de sua carreira”,
mencionou o delegado João Batista Santos Júnior, diretor da Acadepol.
Para a
delegada Danielle Garcia, coordenadora do Departamento de Crimes contra a Ordem
Tributária e Administração Pública (Deotap), o projeto é inovador e importante
para a carreira do policial que atua na área investigativa. “É uma iniciativa
maravilhosa da Acadepol, são ciclos de palestras muito interessantes. É
importante passar um pouco do conhecimento sobre como é desenvolvida uma
investigação, o passo a passo, como foi elaborado o inquérito. Isso é muito
importante para os policiais e parceiros que são inclusive aliados no combate à
corrupção, no caso do Deotap. Os colegas que chegaram recentemente na
instituição estão muito interessados em aprender e isso é muito satisfatório”,
destacou a delegada que conduziu as atividades no período da manhã.
De acordo
com o policial civil Igor Cristiano Porto da Silva, lotado na Delegacia de
Roubos e Furtos (Derof), os ciclos têm sido fonte de aprendizado a ser utilizado
no cotidiano da atividade policial. “Esse é o terceiro ciclo e venho
participando de todos porque os temas são muito interessantes, os instrutores
têm trazido questões práticas para sala de aula. Tenho apenas um ano de
Polícia, então tenho aprendido bastante com a experiência profissional dos
colegas mais antigos. Já utilizei inclusive conhecimentos adquiridos nos ciclos
nas atividades que desempenho”, comentou.
No período
da tarde, a instrução sobre crimes cibernéticos foi conduzida pela delegada Rosana
Freitas, coordenadora da Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos,
que enfatizou a importância do aprendizado adquirido nos ciclos. “É uma troca
de experiências com profissionais de diversas áreas, policiais interagindo em
um ambiente acadêmico para que a gente possa construir uma ideia sobre
investigação, uma política de apuração dos fatos de forma sistemática atendendo
a doutrina que existe sobre cada matéria. No caso de investigações na área de
crimes cibernéticos, ainda encontramos alguns entraves pertinentes à
legislação, a exemplo de ausência de regulamentação e dificuldade na obtenção
das informações. Isso tem sido superado com apoio do Judiciário e do Ministério
Público, mas ainda é preciso avançar bastante”, pontuou.
O delegado João
Batista destacou ainda que pretende trazer para os ciclos profissionais de
outros estados, sempre com o intuito de enriquecer os debates e agregar novas
experiências. “Privilegiamos o aprendizado com nossos colegas da Polícia Civil
de Sergipe mas pretendemos trazer contribuições de outros estados para que a
gente possa trocar experiências e para criar esse ambiente de atividade
intelectual nas investigações policiais. Agora no mês de agosto a Acadepol
contará com diversas outras atividades, a exemplo de um curso de sobrevivência
policial (qualificar o policial sobre como se proteger e proteger a própria
família nos momentos de lazer, fora do serviço) e de um curso na área de
explosivos. A ideia é que além da Acadepol ser formadora de policiais, seja também
um local de convivência e integração por parte dos policiais”, finalizou o
diretor da Acadepol.
Fonte e foto: SSP
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